segunda-feira, 2 de novembro de 2015

DE QUANTOS LIKES VOCÊ PRECISA PARA SER FELIZ?


Uma das melhores sensações do mundo online é ser bem curtido nas redes sociais. É ou não é? Vai dizer que você não adora quando seu post tem mais curtidas do que de costume? Muita gente consegue esses likes de forma espontânea, mas outra galera quer forçar a barra se expondo demais ou implorando através do SDV (siga-me que eu sigo de volta) ou do troco likes, elogios e afins. Aliás, às vezes, o número de likes nem é tão importante quanto oferecer um best of sem fim de si mesmas.


Outro dia experimentei. Coloquei um "ult" (abreviação para que as pessoas curtam a última foto que postei), em uma imagem do Instagram da Anitta, cantora que todo mundo conhece. O resultado foi imediato! Se eu não me preocupasse em não me tornar mais um desses parasitas que odeio, eu teria continuado, porque é lindo ver uma foto recebendo dezenas de curtidas instantaneamente. Foi instigante, mas não o suficiente para me convencer de que isso não é uma brincadeira chata e cafona.

Fala, ciência! Cadê a tua voz?
De acordo com uma pesquisa da Universidade de Wolverhampton, na Inglaterra, as pessoas mais neuróticas ou extrovertidas são as que mais postam fotos na internet, sendo que as neuróticas tendem postar mais fotos consecutivas e as extrovertidas trocam mais rápido a foto do perfil, por exemplo. Os pesquisadores disseram, ainda, que esses internautas usam a plataforma como forma de compensar a falta de habilidades sociais e dificuldades de relacionamento. Pensando bem, faz sentido... Será que você é assim? A gente sempre acha que apenas o outro se expõe demais.

Os mendigos de curtidas e seguidores, assim como quem se expõe excessivamente, são reflexo, imagino, da vontade de ser popular que sempre existiu. Inclusive, cada like que a internet possibilitou à nós revolucionou a forma que das pessoas se autoafirmarem. Falo desde "textões" e fotos super curtidas até as "selfies after sex" (autorretratos de casais depois de, supostamente, terem transado). Pelo menos, segundo especialistas, os próximos anos seguem uma tendência de retomada da individualidade (amém).

Assista
Falar sobre o comportamento online dá pano para a manga de um blog inteiro. Sobre o tema, sugiro o vídeo “Whats on your mind?”, que teve o título inspirado na famosa frase do Facebook “O que você está pensando?” e questiona a edição que as pessoas fazem da própria vida nas redes sociais. Veja o vídeo, tire suas próprias conclusões e, o mais importante, reflita.

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